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Com a reforma da Previdência na pauta de votações do Congresso Nacional, muito se tem discutido sobre saúde e envelhecimento. O IBGE estima que em 20 anos o Brasil terá mais pessoas com mais de 60 anos do que com menos de 15, num claro envelhecimento da população.

Segundo a presidente da Comissão de Seguridade Social e Família, a deputada Conceição Sampaio, do PP do Amazonas, diante da possibilidade de alteração da Previdência, com o aumento da idade para a aposentadoria, é preciso garantir que a população envelheça com saúde. Conceição Sampaio lembrou que doenças degenerativas são mais comuns após os 60 anos, e até agora o acesso da população a medicamentos para tratar o Alzheimer e o Mal de Parkinson é muito restrito devido ao preço.

“Nós precisamos garantir dentro do SUS esses medicamentos, preços populares nas farmácias populares, para que de fato nós possamos chegar à terceira idade com qualidade de vida, e a gente tem discutido muito isso. Uma pessoa que está hoje com 60 anos, que tipo de acolhimento ela tem? Que tipo de assistência dentro daquilo que é estabelecido pela assistência social do nosso país essa pessoa tem como garantia?”

A Reforma da Previdência proposta pelo governo prevê que a idade mínima para aposentadoria integral deve ser de 65 anos tanto para homens quanto para mulheres. Atualmente, a idade mínima é de 50 anos para mulheres e 55 anos para os homens, desde que cumpridos os 30 anos de trabalho para mulheres e 35 para os homens. Algumas categorias, como os professores, podem se aposentar após 25 anos de trabalho.

Fonte: Jornal da Câmara