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Dirigente também reclamou da elevada carga tributária sobre os produtos OPMEs, o que tem efeito na distorção dos valores apresentados.

Durante audiência pública promovida pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Máfia das Próteses, o presidente do Conselho de Administração da Associação Nacional de Hospitais Privados (ANAHP), Francisco Balestrin, afirmou que a entidade já estava atenta a essas irregularidades há anos.

Segundo Balestrin, não há uma definição objetiva sobre as Órteses, Próteses e Materiais Especiais (OPMEs). Ele ainda reclamou da elevada carga tributária incidente sobre os produtos, o que também tem efeito na distorção dos valores apresentados.

Ele informou que, em agosto do ano passado, produziu uma nota técnica sobre o que chama de dispositivos médicos. Segundo ele, atualmente há uma grande diversidade de itens (mais de 70 mil) cadastrados, o que dificulta a avaliação, regulação do mercado e gestão por parte das instituições de saúde.

Depoimentos

Ao final da audiência, o relator da CPI, deputado André Fufuca (PEN-MA), afirmou que na próxima reunião pretende convocar as primeiras empresas denunciadas na máfia das próteses para prestar esclarecimentos .

Fonte: Agência Camara/DF: 07/05/2015