Sindhosba

O Comitê de Negociações Coletivas do Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado da Bahia – Sindhosba reuniu-se ontem na sede do Sindicato para mais uma rodada de negociações com os Sindicatos Laborais.

Na primeira reunião com o Sindicato dos Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais do Estado da Bahia – Sinfito, coube ao assessor jurídico do Sindhosba, Dr. Jorge Freitas, a responsabilidade de apresentar a proposta patronal que corresponde a 100% do Índice Nacional de Preços ao Consumidor – INPC mais a manutenção das conquistas anteriores. “Durante muito tempo a gente tinha uma prática de apresentar uma proposta menor para que a negociação terminasse no índice que poderíamos suportar. Dessa vez estamos apresentando como proposta o nosso limite”, explicou o advogado que também é o coordenador do comitê.

O presidente do Sinfito, Gustavo Vieira, que participou da reunião acompanhado do advogado do Sindicato, Dr. Darlan Oliveira, salientou que desde 2015 existem cláusulas que se tenta discutir na rodada de negociação, porém, não se teve avanço. Em consonância com este pensamento, o advogado do Sinfito solicitou que o Sindhosba avaliasse a questão da regulamentação dos profissionais horistas. Outros itens solicitados pelo Sindicato Laboral dizem respeito a disponibilização de vagas de estacionamento para profissionais durante a jornada de trabalho e a possibilidade de inclusão do auxílio para o deslocamento dos profissionais a casa dos pacientes.

A segunda reunião do dia foi com o Sindicato dos Trabalhadores em Santas Casas, Entidades Filantrópicas, Beneficentes e Religiosas e em Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado da Bahia – Sindisaúde. Dr. Jorge Freitas abriu a reunião ressaltando que todo esforço feito até o momento não poderia ser jogado fora. “Não podemos perder esse momento de criatividade. Precisamos colocar para funcionar a Comissão Permanente de Negociação. Estamos indo na contramão dos outros anos e hoje só podemos ir até 100% do INPC”, disse o assessor do Sindhosba.

Já o Diretor de Assuntos Jurídicos do Sindisaúde, Jamilton Goés, questionou a postura patronal nas negociações. “O banco de horas não satisfaz a nossa categoria. Mas, existem momentos que temos que mudar o nosso pensamento. Hoje já pensamos na implantação do banco de horas. Queremos fechar a convenção coletiva, queremos discutir, porém vocês não estão dando nada em troca”, argumentou o diretor. No encontro estava presente também o presidente do Sindicato Laboral, Antônio Raimundo Carvalho, que pediu que os gestores avaliassem o impacto do aumento do auxílio alimentação. “As grandes unidades já disponibilizam a seus funcionários este benefício. Na verdade, o impacto maior será nas clínicas”, explicou o presidente.

Diante do impasse ficou acordada uma nova reunião no dia 6/06 para a apresentação pela categoria patronal de uma contraproposta para a revisão dos pisos e a questão da taxa assistencial. No mesmo dia acontece a segunda rodada de negociação com o Sinfito. Outras informações sobre as negociações coletivas podem ser obtidas pelo telefone 71 3082-3752 ou e-mail sindhosba@sindhosba.org.br.