Sindhosba

5-Flash-2Um dos principais jornais do Estado, a Folha de S. Paulo, ouviu consultores que atuam no mercado de fusões e aquisições do setor hospitalar e, em matéria publicada neste primeiro mês do ano, afirmou que as compras de hospitais podem deslanchar em 2018.

“No ano passado, foram cerca de R$ 4 bilhões em transações. Nossa previsão é que, em 2018, esse valor triplique”, disse Edgar da Costa, diretor da consultoria Ptrus, que é especializada nesse tipo de negócio. E mais, segundo ele, há muitas negociações e transações para acontecer.

A matéria ressalta que, embora em 2015 uma mudança nas regras permitiu que estrangeiros exerçam o controle de hospitais, isso não significou a entrada em peso de grupos de fora. Na verdade, os consultores informam que existiram operações entre brasileiros e fundos de private equity.

Viktor Andrade, da EY, explica que não existem muitas redes no Brasil e ter poucas unidades não faz sentido comercial para os estrangeiros. Para ele, esses investidores entrarão em um segundo momento, quando o setor já estiver mais consolidado. “Os fundos de private equity querem pagar pouco. Eles consideram que o mercado não tem capital e, por isso, oferecem valores baixos. Existe um dilema para eles: ou seguem em um impasse com os vendedores por causa de preços ou perdem o tempo certo para uma oferta de ações em um momento futuro, de economia forte”, acrescentou.

Já Luís Motta, da KPMG, informou à Folha de S. Paulo, que as compras na área de saúde tiveram um salto em 2017, incluindo hospitais, clínicas e laboratórios. “O mercado de fusões e aquisições tem tendência de alta, mas esse setor tem sido um ponto fora da curva”, analisa.

Fonte: Folha de S. Paulo